domingo, 10 de janeiro de 2010

Clarice




Um dia tentaram me separar de ti, Clarice amada. Julguei estar sendo alvo de uma brincadeira, mas a verdade se revelou uma verdadeira batalha contra o nosso amor. Quiseram separar nossos corpos, vida minha, mas esqueceram que nossos corações batem num compasso ímpar e que a sua existência é o meu respirar.

Pensaram em tentar contra o nosso romance, pequena, em destruir nosso castelo de puro carinho. Uniram-se contra nós, contra nossa harmonia. E o que fizemos, Clarice minha? Sorrimo-lhes felizes e de mãos dadas, ratificando a ideia de que o que estávamos vivendo era real, saudável e, ao nosso querer, eterno.

Clarice, Clarice, Clarice. Teu nome me soa como bálsamo. Como poderia eu querer outra menina? Como poderia negar sua presença? Como eles podem não enxergar a tua força? Tuas meninices e minha leveza diante de teus olhos. Teu riso amplo, tão imenso quanto o teu coração.

Hoje, algum tempo depois da turbulência, sentados na soleira de nossa casa construída de luz, rimos daqueles tolos que um dia desejaram nossa distância. Olhamos as estrelas que cintilam no céu e nos abraçamos tontos de um inebriante prazer: o de estarmos juntos.


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